terça-feira, novembro 23

Mares do coração

Eu já fui triste,
já quis pertencer a alguem.
Hoje eu sou apenas um viajante que passeia
pela vida e que busca seus próprios amores


E que para não viver só
ama a tudo e a todos.
Às vezes tenho medo que os passantes
pensem que sou um qualquer


um vulgar, sem sentimendo
da balburdia, da esbórnia.
Entretanto, na verdade sou apenas um navegante
que tenta entregar-se a todos


Sonhando encontrar e viver o amor que me cabe
que me é direito, se é que ele realmente exista.
Todos os dias eu penso
imagino e sonho acordado


Com uma forma de ser feliz
ainda tão desconhecida e distante
com algo que nunca experimentei
e que não sei qual é o gosto.


Eu me deixo sonhar,
me permito envolver
se prometer ficar um pouco mais..
Eu estou quase a caminho de acreditar...

3 comentários:

Maria Nanda Lima disse...

Eu sempre navego contra esse mar de incertezas, mas costumo me perder e me ver a deriva esperando por um bote salva-vidas que nunca parece vir. O estranho foi que chegando em terras estrangeiras por alguns dias, 7 dias, eu me achei, sabia o que queria, e o quanto era bom viver... mas o mar me levou embora denovo e eu voltei a ficar a deriva, a duvida, a desconfiança, a descrença... eu me perdi de novo. Vc que está quase lá... depois me mostra o caminho, Alê?

Adoro o jeito que vc constroi suas narrativas poeticas, cada poema repleto de paradoxos lineares, parabéns, meu principe.

Unknown disse...

É uma longa estrada, quando você encara o mundo sozinho.
Ninguém estende uma mão para você segurar.
Você pode encontrar o amor, se você procurar dentro de si mesmo,
E o vazio que você sentia desaparecerá.

Te amo!!!

Nath disse...

Mais uma vez estou sem palaras com tamanha beleza
Lindo,simplesmente