sexta-feira, novembro 19

Sem sentido

Não entendo a maldade no coração dos humanos
e esse prazer pelo sofrimento alheio
Me questiono sobre a legitimidade das palavras,
dos sentimentos e ate das próprias pessoas.


Até onde um ser alguém é capaz de chegar?
Qual é o nivel de ódio, rancor e ruindade?
São tantas perguntas e dúvidas,
De repente o chão desapareceu.


Perdido.
Não há como saber em quem confiar.
Há tantas versões, tantos boatos
Estou cansado de tantas meias verdades


Agora procuro não saber,
A minha neurose causa estragos significativos em minha vida,
nos meus dias, e no convivio com a sociedade
Eu fujo de mim mesmo.


Sou louco e alucinado
mas mantenho meu status,
não tiro a minha mascara e 
me escondo atrás do super disfarce.


Não há em mim mentiras mal contadas
ou omissões receosas,
sou de momentos,
o que a noite desejar


O que a vontade me pedir.
Eu não passo vontade, eu não me limito.
Me morda e eu lhe como,
quando sou ruim não tenho medo de ferir.


Sou bicho selvagem e indomável,
nada domesticável.
Sou tantos, tantas, que me bagunço no ser ou nao ser.
A pergunta é: Qual é mesmo a questão?

2 comentários:

Luciana Amancio disse...

Nossa, texto forte esse.. mais fala bem da maldade humana.. o ser humano é aasim mesmo, maldoso, sem noção, nos decepciona o tempo todo, o que temos que fazer? Dar uma de cego, surdo e mudo, porque senão a gente não vive em meio a essa sujeirada toda.. Legal seu texto viu Alê.. Bjuusss

Maria Nanda Lima disse...

A maldade é o que corrompe o mundo. A dor que almeja o medo que conduz a raiva que se deixa dominar pelo odio. Aqueles que são levados para o Lado Negro da força não são nada mais nada menos do que aqueles que não souberam superar a dor. Quando doer chore e não morra, e então saberás p que há no final do arco-iris, e essas pessoas do mal.. doendes sem dentes logo não terão pra vc importancia.

No texto é muito bom como vc usa de linguajar cotidiano para xingar, para expressar seu descontentamento ao leitor. Um protesto muito bem redigido, meu amor. Empolgue-se sempre.