Hoje eu quis pertencer a alguém,
desejo louco de gostar, cheirar, amar
um outro corpo que me peça, me complete.
Encontrar algo assim como eu.
Protgi, aconselhei e resisti, sempre isso.
Hoje busco uma mudança de realidade,
preciso quebrar essa rotina de sofrimento,
de lamúrias, de igualdade.
Me faço de diversas formas
Charmoso, fácil, bonito...
adapto-me a necessidade,
ao gosto do freguês
Já não vivo mais.
Tanta saudade, tanta frieza, tanta abstinência.
Medos e paradigmas afastam minhas vontades,
Não sou quem eu sou
Sou aquilo que minha coragem permite que eu seja.
Sou diversos.
Todos incompletos e infelizes,
uma farsa.
Conheço tão pouco de mim,
sei aquilo que engano, que finjo que sou
alimento o meu ego.
Pobre elo, ego perdido.
Vou regar o meu jardim, cultivá-lo
deixá-lo pronto, atraente
e partirei;
deixarei-o de herança para alguém...
Quem sabe quem....
Nenhum comentário:
Postar um comentário