terça-feira, julho 27

Caminho

É como se eu voltasse a vida
e ressucitasse depois de um inverno inteiro de frio,
meu coração vai aquecer novamente,
irá irradiar em chama

e depois queimará,
sobrará apenas as cinzas, a saudade
e eu voltarei a hibernar.
Outra vez sentirei aquele frio horrivel

e horripilante que me assombrava ainda
há pouco..
Meu pensamento deixará de ser lógico
razão não haverá mais

Agir com a voz do coração,
sem premeditar ou planejar nada.
Deixar de ser o dono do jogo
abrir a retaguarda...

eu tenho medo.
Existem riscos e perigos
uma grande probabilidade de sofrer,
de morrer de novo

eu não quero uma morte brusca
como na última vez,
não quero passar tanto tempo no esquecimento,
em uma profunda solidão...

Não sei se antes estava vivo
ou se agora é que começo a morrer...
Acho que já me perdi
dentro do coração..

3 comentários:

Unknown disse...

Alex... é genial essa brincadeira que você faz com o tempo..."não quero uma morte brusca como da última vez." Interessantíssimo mesmo... soa como um diálogo entre um homem póstumo, e o tempo, pobre e deposto... Viva às nossas diárias mortes!!! Viva aos homens póstumos!!!

Unknown disse...

Alex... é genial essa brincadeira que você faz com o tempo..."não quero uma morte brusca como da última vez." Interessantíssimo mesmo... soa como um diálogo entre um homem póstumo, e o tempo, pobre e deposto... Viva às nossas diárias mortes!!! Viva aos homens póstumos!!!

Lais Stefâni disse...

êêêêê! Você colocou esse pra concorrer! *-*
haha adorei!