Dos dias frios que se seguem
eu tiro apenas duas coisas:
a solidão e o marasmo.
A solidão dessa vida exclusiva e tão só,
Vida sem razão, sem emoção.
Marasmo que me consome, que me enche o peito
do tédio impregnante de cada dia,
de cada amanhecer, de cada ar, de cada tudo!
O cansaço dessa vida minha,
desse andar e suor de cada dia.
O cotidiano sangrento e turbulento
me esmagando, dilacerando, destruindo.
Morre dia-a-dia uma parte minha,
morrem as rosas?
Morre o meu ar, o meu lar,
Morre o meu ser, morre o meu eu.
O eu de hoje distinto do de ontem
e metamorfoseando-se para o futuro,
para o ali, o lá, o outrora.
Quem serei? Quem sou? O que fui?
Eu não sei, eu não sei, eu não sei.
2 comentários:
Le adoro ler seu blog *-*
Adoro aqui,adoro mesmo..
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