segunda-feira, outubro 13

Eu não sou um robô.

Ah, o amor... Como entendê-lo? Um sentimento tão ambíguo e avassalador. Algo que nos deixa marcado para o resto da vida.
Devo confessar que morro de medo do amor. Se eu conseguisse me esconder dele seria tudo mais fácil, mas às vezes acho que ele gosta de mim, por que está sempre a me perseguir. Como ele pode ser tão maravilhoso e tão agonizante? Ah, mas a paz que se estabelece quando ele não está é pior do que qualquer outra coisa. Odeio a sensação de vazio: ela me faz pensar que estou sozinho no mundo , e isso me assusta!
Tem dias que acordo vulnerável. Ultimamente tenho sentido vontade de estar apaixonado, de estar experimentando me arriscar novamente. Mas, continuo com meu amigo inseparável: o medo. Queria realmente estar envolvido com alguém, mas eu ainda insisto na procura.
Pra ser sincero, eu acabo sofrendo com toda essa minha complexidade, com essa minha insegurança e imaturidade. Sim, eu não sou tão forte quanto pareço ser. Sou um ser humano que precisa de carinho, de amigos, de afeto e principalmente de amor. Talvez eu me apaixone, talvez não. Talvez eu ame, talvez não. Talvez eu me entregue, talvez não. Ah, esse talvez acaba comigo. Sim, ele acaba comigo!
Eu não sou um robô. Sou um ser humano... Um humano que acredita e insiste no erro de amar.

2 comentários:

Willian Pilhieri disse...

Alê, Não tem fórmula mágica. Você pode amar, você pode não amar. No fim das contas pode dar errado do mesmo jeito. O que você não pode fazer é se desrespeitar, é ser inverdadeiro com você. O que você não pode esquecer é apenas a necessidade de compreender que algumas coisas a gente não controla e que a responsabilidade pela nossa vida é sempre só nossa e de ninguém mais. E o fato é que todo mundo tem medo. Homens, mulheres, meninos, meninas, postes e cachorrinhos. Todo mundo quer alguém. Todo mundo quer amar e ser amado. Todo mundo quer um pouco de romance em sua vida. Todo mundo quer ter alguém com quem contar. Mas a verdade é que NINGUÉM SE DOA. A gente cobra coisas que não oferece e, silenciosamente, ameaça o outro como se a gente dissesse: "Eu me arrisco, mas só se você se arriscar primeiro. Qualquer coisa que eu venha a sentir ou fazer por/para você, depende do que você sentir/fizer PRIMEIRO".

Blá, blá, blá. Defesas, defesas, defesas. BURRICE.

Se você não sabe direito o que você quer, como é que você vai achar? Você sabe o que está procurando? A gente constrói as nossas relações com base em nossos comportamentos. O que a gente oferece pro mundo é também o que geralmente o mundo devolve pra gente. O que exatamente você quer? E como você busca? Você sabe o que está procurando? Encare a vida com leveza e com simplicidade. Não deixar que o medo congele ou paralise as atitudes. Ouvir nosso coração. As escolhas que fazemos é que ditam a vida que levamos.
E se não der certo? A gente tenta de novo. E pronto.

Desculpa, escrevi muito. Os comentaris estão disponiveis no blog. risos...
Abraços. =)

Dida disse...

Oi anjo!
Fazia tempos que eu não passava por aqui, não é?
Senti saudades das épocas ociosas! Das tardes no telefone.
Das noites na escola.
Dos dias na escola!
E das tardes na escola também.
Apenas senti saudade.
Tive um ano difícil, muitas vezes triste para mim, mas só agora me dei conta da saudade imensa que estava me precionando, me encurralando no cantinho do quarto.
Afinal, a saudade é o pior tormento. É pior do que o esquecimento.
Desabafei.
Nem mais uma palavra!

Beijo,
Di!
=*